quinta-feira, 2 de abril de 2015

Como eu era antes de você

     Sou leitora constante há vários anos. A época da faculdade foi meu auge. A biblioteca daquele CES era incrível! E eu me aproveitei bastante dela! Sempre engatei um livro no outro. Nunca gostei de ler dois livros ao mesmo tempo. Nunca fui daqueles que se amarra em cheiro de livro novo, mas nunca trocarei o livro de papel pelo ebook, disto tenho certeza. Já li livros em três dias, já demorei meses para terminar outros.Tenho meus autores favoritos e outros que sei que nunca vou ler. E, fato, vivo me apaixonando por livros pelo título e/ou pela capa. 
     Desta vez me apaixonei pelos dois ao mesmo tempo. A capa, em tons de rosa e preto, exibe a figura de uma garota libertando um pássaro que alça voo. O título "Como eu era antes de você". A autora, Jojo Moyes, me era totalmente desconhecida, mas nem precisei ler a sinopse. Já peguei, paguei e trouxe para casa. Demorei um pouco para ler porque a fila era grande, mas quando o fiz, me apaixonei perdidamente! E, no final, aquela capa dizia tudo!
     Will é um rapaz que, devido a um acidente, torna-se tetraplégico. Louisa é uma jovem aparentemente sem rumo na vida. Quando seus caminhos se cruzam um faz tão bem ao outro que é de apertar o coração. A história dos dois me emocionou tanto! Não me lembro de jamais ter ficado tão triste por um livro ter acabado. 
     Não sei porque esse livro, em especial, me emocionou tanto. O último que havia sido assim foi "A Culpa é das Estrelas". Acho que, apesar de fã de um bom suspense, talvez como mulher as histórias de amor ainda me marquem mais. Ou talvez seja TPM. Vai saber...
     O livro vai se tornar filme. Sam Claflin será Will e Emilia Clarke (a Khaleesi) será Louisa. Tinha como eles arranjarem uns atores mais lindos!?!? Humpf... Louca pra ver e morrer mais um pouco de amor! Ou, o que é bem possível em se tratando de adaptações, morrer de raiva. Mas tá valendo!
     Se você, como eu, não perde um romancezinho sessão da tarde, não deixe esse passar!



 
    
     

terça-feira, 24 de março de 2015

Incômodo

     Desde ontem estou me sentindo incomodada com uma coisa. (Não sei você, mas eu detesto me sentir incomodada com o que quer que seja.)
     Percebi uma campanha no Facebook e no Whatsapp a favor de um "boicote" à novela Babilônia que estreou semana passada na Rede Globo.
     Até aí tudo bem. Detesto novela. Não acho que as pessoas vão deixar de assistir à novela só por causa disso. E concordo que as telenovelas das nove dos últimos tempos têm apresentado temas que fogem do que seriam "bons costumes". 
     Parece que, se um personagem é rico e poderoso, não importa a trajetória dele até ali. Os fins justificam os meios e qualquer atrocidade cometida é justificada e quiçá louvável. Além disso, as tramas estão cheias de traições, brigas, inveja e etc.
     Só que isso vem acontecendo nas novelas faz tempo. Então por que essa movimentação logo agora?
     Não sei se minha teoria procede. Mas foi examente esta teoria que me deixou incomodada.
     Me pareceu que esta "campanha" anti novela começou com Babilônia. Por que logo agora se o tal comendador e seus companheiros de enredo eram tão malvados quanto???
     E, se começou com Babilônia, não teria sido porque logo no primeiro episódio as personagens de Fernanda Montenegro e Nathália Timberg se beijaram?!?!?
     Posso estar "viajando". Aliás, tomara que eu esteja. Mas pensar que as pessoas resolveram criar campanha de boicote à novela por preconceito sexual me deixa profundamente incomodada. Ou será que, além de tudo, o preconceito foi pela idade das duas?!?! Tenha santa paciência!

quarta-feira, 4 de março de 2015

Pizza de Carne Moída

Minha mãe pegou esta receita num programa de televisão e fez nesse domingo. Todos amamos! tanto que decidi compartilhar aqui.

Pizza de Carne Moída



Ingredientes da massa:
500 gr de carne moída
1 pacote de sopa de cebola
150ml de creme de leite
½ xícara de farinha de rosca



Cobertura:
Molho de tomates
Ervilhas a gosto
150 gr de presunto em tiras
150gr de mozarella em tiras
Azeitonas a gosto
1 cebola cortada em rodelas finas
2 ovos cozidos cortados em rodelas



Misture todos os ingredientes da massa e coloque numa forma redonda untada ou forrada com papel alumínio. Leve ao forno por 25 a 30 minutos ou até que a carne esteja cozida. Retire do forno e desenforme numa forma de pizza.
Faça um molho de tomates (pode ser daqueles molhos prontos) com ervilhas e coloque por cima da pizza de carne. Depois vá montando a pizza com os outros ingredientes, começando pelo presunto.

Leve ao forno para gratinar. Aproximadamente 15 minutos.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

E o Oscar vai para...

     Falem o que quiserem sobre ela, o Oscar é a premiação mais conceituada da sétima arte. E esse ano a cerimônia acontece amanhã, dia 22/02, no Teatro Dolby em Los Angeles, na Califórnia. O apresentador será o ator (de How I Met Your Mother) Neil Patrick Harris.
     O Oscar é a premiação mais aguardada por mim e por muitos todos os anos. Nada na TV me mantém acordada até altas horas, exceto o Oscar. Todos os anos tento assistir ao maior número de filmes indicados possível antes da premiação e, esse ano, creio ter batido meu recorde. Talvez devido a uma maior e antecipada disponibilização dos filmes nos sites de torrent, consegui ver quase todos os indicados que queria.
     Gostaria de comentar aqui, além dos nomes dos indicados e dos prováveis vencedores, a minha opinião sobre quem eu gostaria que levasse a estatueta dourada nas categorias mais importantes. São eles:
     Melhor Filme: Sniper americano, Birdman, Boyhood: Da infância à juventude, O grande hotel Budapeste, O jogo da imitação, Selma, A teoria de tudo e Whiplash. 
     Melhor Diretor: Alejandro Gonzáles Iñárritu por Birdman, Richard Linklater por Boyhood, Bennett Miller por Foxcatcher: Uma história que chocou o mundo, Wes Anderson por O grande hotel Budapeste e Morten Tyldum por O jogo da imitação.
     Melhor Ator: Steve Carell em Foxcatcher, Bradley Cooper em Sniper americano, Benedict Cumberbatch em O jogo da imitação, Michael Keaton em Birdman e Eddie Redmayne em A teoria de tudo.
     Melhor Atriz: Marion Cotillard em Dois dias, uma noite; Felicity Jones em A teoria de tudo, Julianne Moore em Para sempre Alice, Rosamund Pike em Garota exemplar e Reese Witherspoon em Livre.
     Melhor Ator Coadjuvante: Robert Duvall em O juiz, Ethan Hawke em Boyhood, Edward Norton em Birdman, Mark Ruffalo em Foxcatcher e JK Simmons em Whiplash.
     Melhor Atriz Coadjuvante: Patricia Arquette em Boyhood, Laura Dern em Livre, Keira Knightley em O jogo da imitação, Emma Stone em Birdman e Meryl Streep em Caminhos da floresta.
     Melhor Filme em Língua Estrangeira: Ida da Polônia, Leviatã da Rússia,Tangerines da Estônia, Timbuktu da Mauritânia e Relatos selvagens da Argentina.
     Segundo o "Termômetro Oscar" o vencedor de melhor filme estaria empatado entre Boyhood e Birdman. Entre estes, prefiro Boyhood. Mas gostei tanto de Whiplash! 
     Os supostos diretores dos favoritos na categoria acima estão como favoritos aqui também. Dessa categoria não entendo nada, mas achei super legal o fato de Boyhood ter sido filmado ao longo de 12 anos. 
     Para melhor ator empatam Michael Keaton e Eddie Redmayne. Gostei dos dois, mas torço por Redmayne. Melhor atriz venceria Juliane Moore. Eu super acho que ela merece, mas se as Marion ganhasse eu também não ficaria triste...
     Como coadjuvantes venceriam JK Simmons e Patricia Arquette. Eu concordo que eles merecem, mas vou tocer por Northon (aaamooo!) e Keira Knightley (aaamooo tb!).
     Já o vencedor de melhor filme estrangeiro seria Ida e, dos filme que consegui ver, gostei mais deste também.
     Enquanto aguardamos a cerimônia, comente aí quais são seus favoritos.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

50 Tons

     O que dizer sobre Cinquenta Tons de Cinza... 
     Pra começar, fiquei absolutamente louca para ler o livro! Todas as pessoas que eu conhecia que haviam lido falaram super bem dele. Li o primeiro capítulo na net e fiquei com mais vontade ainda de ler ! 
     Li. 
     Decepção. :(
     Mas, como brasileira (que não disiste nunca rsrs), tive que ler a trilogia toda porque não aguento deixar as coisas pela metade. Entretanto, ei de confesar que o último livro foi difícil terminar, viu!? 
     Achei que os trêrs livros podiam ter sido resumidos em dois, no máximo. Christian, com todo aquele dinheiro, devia ir ao psicólogo pelo menos de segunda a sexta. Além do gosto por chicotes e afins, o cara é control freak e não suporta ser tocado. Se não fosse rico e lindo... Anastasia, por sua vez,  devia fazer terapia para elevar a auto estima e deixar de acreditar em coelhinho da páscoa.
     E agora o filme (adaptação do primeiro livro) está nos cinemas.
     Fiquei louca para ver!  Depois li críticas péssimas e dasanimei um pouco...
     - Mas, Cíntia, se vc não gostou dos livros por que quer assistir ao filme?
     Simples. Pra conferir se é tão mais ou menos quanto os livros.
     É pior. :((
     Como li na Tribuna de Minas "a diretora tirou muita da (pouca) graça que havia no livro". A capa da Isto É trazia uma foto do filme com a manchete: A Explosão do Erotismo. Eu pergunto: Que erotismo??? O filme é basicamente um romance com peitos e bundas à mostra.
     Tá, tem chicotes, cordas e gravatas fazendo o papel de algemas. Mas Ninfomaníca, sem esses apetrechos, é muito mais erótico. Não vou nem comentar quão mais sensual é a cruzada de pernas de Sharon Stone em Instinto Selvagem que todo o filme 50 Tons.
     Jamie Dornan e Dakota Johnson são lindos sim, não se pode negar, mas... Ryan Gosling, como senti a sua falta vendo esse filme!
     Palmas para a versão de Crazy in Love da Beyoncé feita para o filme. Essa sim ficou sensual!
     




segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Vítima e algoz

Esse texto foi escrito e cedido pela minha querida amiga, Renata Monteiro, para o Blog.
Ela escreve lindamente!

No dia que se comemorou os 70 anos da libertação do maior campo de extermínio nazista Auschwitz-Birkenau (ontem, dia 27), lembrei-me de duas obras literárias que me provocaram, por consequência, sentimentos de compaixão e revolta em relação aos judeus.

O primeiro livro é a autobiografia “Depois de Auschwitz”. Ele conta a história de Eva Schloss, judia e “irmã postiça” de Anne Frank (é necessário ler para entender o porquê desse “parentesco”. Sem spoiler!), que sofreu mas sobreviveu a todos os tipos de tortura durante o Holocausto.
enar dos judeus de tomar Jerusalém da Palestina, por eles considerarem ser a terra sagrada do povo hebraico. Na verdade, Ghada foca seu relato na forma violenta e injusta como os judeus invadem o país palestino, movidos pelos sentimentos de ódio, rancor e revolta em relação a tudo o que sofreram durante e após a Segunda Grande Guerra. O que inclui a perda de uma pátria (amada, idolatrada, salve, salve!).


Pode-se ter uma ideia de como é comovente ler as descrições dos momentos de angústia, dor e sofrimento vividos não só durante o tempo em que a menina (junto com seu povo) esteve presa no campo de concentração, mas também depois do seu milagroso retorno ao lar. Foram anos e anos de trauma que ela carregou consigo, após sua libertação.
Sério, dá muita pena!
No entanto, o segundo livro – também autobiográfico – relata a trajetória de vida de Ghada Karmi, uma palestina que, assim como a maioria de seus compatriotas, foi obrigada (junto com sua família) a deixar sua terra natal e se refugiar em outro país (Inglaterra, no caso). Motivo da expulsão? A invasão da Palestina pelos judeus que, após a 2ª Guerra Mundial, ocuparam violentamente o país palestino com a intenção de construir o Estado de Israel.
A história descrita por Ghada na obra intitulada “Em busca de Fátima” é de extrema parcialidade, claro. Tanto que a autora não expõe com clareza o desejo milenar dos judeus de tomar Jerusalém da Palestina, por eles considerarem ser a terra sagrada do povo hebraico. Na verdade, Ghada foca seu relato na forma violenta e injusta como os judeus invadem o país palestino, movidos pelos sentimentos de ódio, rancor e revolta em relação a tudo o que sofreram durante e após a Segunda Grande Guerra. O que inclui a perda de uma pátria (amada, idolatrada, salve, salve!).
 A leitura me fez pensar: parece que a história de sofrimento vivida pelos judeus, durante o Holocausto, não lhes serviu de lição. Há 70 anos, eles sofreram o pão que o diabo amassou nas mãos dos alemães nazistas. Mas tem quase 70 anos que eles fazem os palestinos penarem.
Sério, dá muita raiva! 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Dupla Identidade

     Sou superfã de seriados. Só não acompanho mais porque realmente não dá tempo de ver tudo que gostaria. Costumo assistir a seriados americanos e ingleses. Mas desta vez fiquei tentada a ver o seriado da Globo, Dupla Identidade.
     Sempre achei o Bruno Gagliasso um ator excepcional e só de ver a cara assustadora que ele fazia em algumas chamadas da série fiquei com muita vontade de assistir.
     Durmo cedo pra caramba, então esperei o seriado terminar e baixei toda a primeira temporada na net. E foi bom ter esperado. Tinha episódio tão eletrizante que não dava pra ficar sem ver o próximo!
     O enredo é, basicamente, uma força tarefa da polícia que foi designada para desvendar assassinatos de mulheres que começaram a ocorrer na cidade do Rio de janeiro. O capitão Dias (Marcelo Novaes), a psicóloga do forense Vera (Luana Piovani) e equipe focaram em desvendar os crime e encontrar o suposto serial killer que atacava e matava as moças.
     Com alto nível de suspense e ótimas atuações o seriado me agradou e muito. A atuação do Bruno como o serial killer frio e calculista Edú é excelente! Débora Falabela também arrasa como a namorada problemática do rapaz. O seriado não deixa a desejar a nenhum equivalente estrangeiro, apesar de eu ter achado o desfecho meio chocho. Depois de tantas emoções fiquei esperando algo mais sensacional. Mesmo assim, vale muito a pena ver!
     

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Eu gosto de livros adolescentes. Qual é o problema???

      Tudo bem. Eu sei que tenho 33 anos! Desde antes de fazer trinta venho percebendo as mudanças (pra pior) no meu corpo. Também percebo um certo amadurecimento de atitudes e pensamentos (que bom!). E mesmo assim continuo me interessando por literatura adolescente!
      Desde a época da faculdade comecei num ritmo de leitura mais acelerado e, mesmo então, já gostava de ler livros adolescentes tipo Harry Potter e O Diário da Princesa. Naquele tempo eu tinha meus vinte e poucos anos, mas agora com 33 continuo apreciando livros com temática adolescente. Às vezes acho meio estranho, mas depois penso: Que mal há nisso?
     Talvez houvesse mal se, além de ler livros adolescentes, eu também me comportasse como tal. Mas não é o caso.
     Não que eu não goste de autores maduros. Sou superfã de Isabel Allende, Gabriel Garcia Marques e Stephen King.
     Não que eu não saiba apreciar os "cultos" como Machado de Assis e Eça de Queirós. É que ler os "cultos" me remete à época dos vestibular, sabe?!
      Mas não posso negar que adoro os dramas, as inseguranças e a linguagem despachada dos livros adolescentes. Os primeiros amores. Os amores platônicos. Os conflitos com pais e mães. Tudo isso prende minha atenção! Não sei se sou só eu... Sou???
      O que sei é que devorei todos os Harry Potters e a saga Crepúsculo! Amei Fazendo o Meu Filme da Paula Pimenta. Chorei horrores! Acabei de ler uma série de seis livros super adolescente da Meg Cabot chamada A Mediadora. Sem mencionar os livros de John Green... Ah, e pretendo ler a série Divergente. Entre outros...
      Enquanto a literatura jovem me fizer suspirar, não quero nem saber, estou dentro!
     

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

The Big Bang Theory

      "Devido ao grande número de séries sendo assistidas num mesmo espaço de tempo, a vontade de assistir a tão bem criticada The Big Bang Theory foi só sendo adiada.
      Até que o grande número de séries foi diminuindo, sendo por término (como Dexter) ou por fim de temporada (como Game of Thrones), e consegui (finalmente! uhuul!) começar a assistir..."
      Comecei a escrever esta postagem faz uns meses. Parei e esqueci dela. Rsrs...
      Meses depois já assisti às sete temporadas de The Big Bang que existiam e estou acompanhando a oitava (que está em férias de fim de ano) em que Penny estrela com cabelos bem curtinhos.
      The Big Bang é uma série super engraçada e inteligente! Como os personagens principais são nerds e físicos as piadas são, quase sempre, super engenhosas. Todos os personagens têm seu charme e são super cativantes. Porém,  Sheldon (interpretado pelo SEN-SA-CIO-NAL Jim Parsons!) é um personagem estranhamente apaixonante! Apesar de ser um chato de galochas, parece que todo mundo ama detestar o Sheldon. Inclusive nós, expectadores!
      Dentre todos os episódios já exibidos de todas as temporadas, a oitava temporada teve um episódio particularmente marcante, o episódio do baile. Eles resolvem "reviver" o baile de formatura do Ensino Médio, pois os meninos, na época nerds deslocados, não foram ao baile ou, se foram, não se divertiram. O episódio é rechado de momentos fofos, com destaque especial para um entre Sheldon e Amy.
      Vale super a pena assistir!