quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Pequeno Nicolau


O que me fez querer assitir ao filme francês Le Petit Nicolas foi a sinopse: Menino fica preocupado em perder a atenção da mãe com a chegada no novo irmãozinho.
Tenho uma certa aversão a filmes de língua francesa. Me dão sono.
Mas quando li essa sinopse, eu como boa filha única, fiquei com vontade de ver.
Mal sabia as peripécias e tudo o mais que havia por trás da preocupação de Nicolau com seu novo irmãozinho.
No mínimo, morri de rir!
O amigo de Nicolau, que acabou de ganhar um irmaozinho, descreve para aquele os "sintomas" apresentados por seus pais logo antes do bebê "aparecer".
Esse mesmo amigo desaparece da escola por alguns dias.
Nicolau e seus amigos chegam a conclusão de que o amigo foi abandonado pelos pais na floresta, já que esses não precisavam mais dele pois agora tinham um novo filho.
Ao chegar em casa, Nicolau vê os mesmos "sintomas" em seus próprios pais e se desespera ante a possibilidade de o mesmo acontecer com ele.
Então, com a ajuda de seus amigos, ele bola um plano para se livrar do irmão que virá.
As atuações das crianças são excelentes.
As idéias das crianças são ótimas e hilariantes.
Vale a pena conferir, mesmo que você não seja mais criança.

sábado, 24 de julho de 2010

À Prova de Morte


À Prova de Morte é mais um sensacional filme de Quentin Tarantino.
A história é simples: oito moças, divididas em dois grupos, são aterrorizadas por um dublê que as persegue em seu carro à prova de morte.
Se a intenção do diretor era fazer um filme de quinta categoria, ele conseguiu!
É um filme basicamente sem conteúdo e o roteiro é absurdo.
Há cenas impraticáveis.
A imagem remete propositalmente as dos filmes antigos.
As atuações são chulas.
O filme é absolutamente trash! Mas de um jeito legal...
Tarantino é um gênio!
O filme tinha tudo para ser um horror, mas é ao mesmo tempo divertido e tenso.
Assistam porque vale a pena!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Fixação por ficção


Houve uma época em minha existência em que eu não fazia absolutamente nada!
A faculdade tinha acabado, malhar não era hobby (ainda), namorar não me pertencia (não que eu não quisesse...), sair pra balada já não tinha a mesma graça (fato esse que só vem piorando com o passar do tempo) e trabalho eu procurava, procurava, mas não achava.

Ou seja: Eu vivia entediada!
Para tentar amenizar a situação lia um livro atrás do outro e via pelo menos uns quatro filmes por semana (Isso sem falar nos seriados).

Naquela época achava que minha paixão por ficção devia-se ao fato de eu não ter vida.
Já que eu não tinha dinheiro pra me divertir, não tinha namorado pra me preocupar e não estudava, achava que minha fixação por ficção devia-se ao fato de não ter vida própria.
Sempre achei que como nada acontecia nma minha vida, me refugiava nas emoções das vidas dos personagens dos livros e filmes.
Porém, agora percebo que não é bem assim.
Hoje em dia eu tenho aulas pra preparar (e só um professor sabe o trabalho que dá!), namorado pra dar atenção, malhação pelo menos três vezes por semana, serviços domésticos mil e uma obra pra fiscalizar.(Tá, a balada é praticamente zero, mas naquela época já era beeem pouco!)
Entretanto leio muito mais que nos velhos tempos e vejo muito mais filmes!
Eu emendo um livro no outro e vejo uns quatro filmes só no fim de semana (Sem contar os seriados).

Será que sou viciada em ficção???

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Menina que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar



Esses
dois filmes são as continuações cinemaográficas da Trilogia Milleniun do autor Stieg Larsson; cujo primeiro filme, já comentado aqui, é Os Homens que Não Amavam as Mulheres.
A Menina que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar seguem uma linha muito parecida entre si, como se um realmente completasse o outro, porém bastante diferente do primeiro.
Em Os Homens que Amavam as Mulheres, Lisbeth Salander é apenas uma coadjuvante na procura por Harriet. Já nos dois filmes seguintes, ela se torna a personagem principal: sua vida, seu passado e presente são o assunto principal dos filmes.
Em Os Homens temos a noção de que a vida de Lisbeth, até então, não havia sido nada fácil, entretanto é nos dois últimos que percebemos que a vida da moça era muito pior do que imaginávamos.
Lisbeth é inclusive acusada de assassinato e seu "amigo" Mikael move mundos e fundos para provar sua inocência.
É também a primeira vez que somos inseridos na redação da revista Milleniun e é uma reportagem sobre tráfico de mulheres que dá início a toda a trama dos filmes.
Tenho que dizer que ambos os filmes são muito bons, mas para a grande amante de suspense que sou, o primeiro ganha de lavada!
Agora, a expectativa é para ler os livros!